segunda-feira, 25 de abril de 2016

São Jorge, a Lua e os dragões


GUARDIÃO DA LUA. Reza a tradição espiritual que São Jorge é uma categoria de Espírito Guardião Legionário, encarregado, juntamente com suas hostes, de vigiar e neutralizar a ação dos dragões, entidades caídas e que exercem forte influência sobre as mentes fracas e corações indecisos induzindo-os ao erro e ao seu domínio por meio das paixões humanas mais conhecidas. Os dragões e seus prepostos, criminosos exilados de outros sistemas planetários, geralmente estão encarcerados em planos baixos na Terra ou em orbes e satélites próximos. A Lua é um desses núcleos, usado com cárcere natural vibratório. Mesmo assim, por afinidade mental e emocional, eles conseguem atrair, seduzir e dominar os "encarnados" invigilantes para suas intenções e propósitos maléficos. Os "arrependidos" não esquecem de quando e como foram libertos desse jugo opressor e sempre reverenciam O Guerreiro, pedindo também proteção nas ações presentes e futuras.

Ps. Chico Xavier relatou para Geraldo Lemos que o Espírito Lampião está preso no Lua e que Hitler teve que ser conduzido para um orbe não revelado por causa do assédio de legiões de inteligências vingativas que o "caçavam" ou o cultuavam no mundo espiritual.

domingo, 24 de abril de 2016

Doutrina e Movimento: incoerências, habilidades e competências.


Fomos solicitados a contribuir com dez tópicos que consideramos essenciais para analisar e discutir possíveis incoerências entre a Doutrina Espírita e o Movimento Espírita.

Aí estão.

1. Ver Espiritismo como verdade única e absoluta.


2. Ver equivocamente Allan Kardec como personalidade sagrada e criadora de dogmas doutrinários.

3. Desconsiderar ou impedir o diálogo do Espiritismo com outras fontes de conhecimento.


4. Confundir pureza doutrinária - que é a simplicidade e aplicação dos conceitos espíritas- com sectarismo doutrinário, que é complicar, limitar e obstruir as múltiplas possibilidades da doutrina.

5. Desconsiderar a atualização permanente do Espiritismo diante das mudanças sociais e descobertas científicas.

6. Ignorar o caráter sociocultural amplo do centro espírita reduzindo-o apenas a mero templo de adoração.

7.  Negar como fato a ineficiência da educação espírita, pelos métodos superficiais de ensino, na formação de ativistas e lideranças, considerando seu alto potencial de conhecimento e transformação pessoal.

8. Desconhecer qual é a nossa visão de mundo a partir dos postulados espíritas.

9. Ver o movimento espírita somente como um assunto doutrinário e não social.

10. Negligenciar a nossa história e memória, garantias da continuidade e autenticidade do Espiritismo.

domingo, 3 de abril de 2016

Miriam ou simplesmente Maria

Figura feminina que deu ao cristianismo a marcante simbologia maternal e familiar. O Ângelus - ou oração de Gabriel para Anunciar sua missão de conceber e gerar o Messias ou o Cordeiro de Deus - a definiu como digna da saudação AVE (lembrando que os césares têm mães e saíram do ventre delas). Também a definia como cheia de Graças e Santa, sendo Mãe e intercessora nas horas mais graves, sobretudo na morte. JESUS, MARIA E JOSÉ formam a tríade mais conhecida do imaginário e do ideal religioso latino: a Sagrada Família. Jesus como filho de Deus; Maria como Mãe de Deus (Deus na Terra e não Deus em si) e José como provedor e protetor do lar e do núcleo. Imortalizada pelas dores humanas e pelas mais sublimes obras de artes plásticas e musicais, Maria atravessou os séculos dando nome a milhões de mulheres e localidades que cultuam no mundo inteiro sua Pureza de coração e sua Realeza espiritual. Pense no nome de sua mãe. Pensou? Provavelmente antes você pensou no nome de Maria.

Imagem: detalhe da Pietá, de Miquel Ângelo.