O canal Telecine Cult exibiu hoje o filme francês “O Filho
do Outro”, sobre bebês trocados, e que mostra a farsa e a insanidade do
conflito entre árabes e judeus. Adolescente filho de um coronel prestes a
se alistar no exército de Israel descobre que é filho de um casal
palestino e que o filho judeu de verdade vive com os pais numa área
isolada da Palestina. A trama é um efeito contemporâneo da história de
Abraão e da escrava Hagar, cujo filho Ismael gerou a tribo
semita dos árabes. Interessante que os dois irmãos palestinos (um deles
judeu sem saber) são fãs do nosso futebol e usam camisas da seleção
brasileira para jogar bola nas ruas. Para quem não se lembra, o Brasil
foi o autor do voto de desempate para a criação do Estado de Israel em
1948 na ONU (Oswaldo Aranha, descendente de cristãos novos). O escritor
Humberto de Campos (Espírito), por meio de Chico Xavier (Brasil Coração
do Mundo, Pátria do Evangelho), afirma num relato histórico-poético que Ismael é a entidade
espiritual máxima e protetora do Brasil, nação forjada na mistura de
raças e criada pelo Alto para receber culturas do mundo inteiro,
sobretudo as que perderam o chão e a esperança.
domingo, 25 de janeiro de 2015
sexta-feira, 9 de janeiro de 2015
Projeto importante nas bancas
A Revista História Viva (Duetto Editorial, n°53, janeiro de 2015)
contemplou o Espiritismo como destaque especial da sua coleção Grandes
Temas. O editor Vinícius Palermo nos procurou e gentilmente solicitou a
nossa participação no projeto, a qual, por impedimento pessoal, só
pudemos atender com algumas opiniões sobre alguns aspectos desse tema
tão amplo e abrangente (ver o artigo do professor Adolfo de Mendonça
Júnior, página 36). A revista traz artigos de pesquisadores em diversas
tendências nas quais a doutrina espírita se manifesta, bem como dos
diálogos que naturalmente faz com as demais áreas do conhecimento. A
neutralidade científica do artigos e das declarações pode até não ser do
gosto ideológico dos adeptos das doutrinas citadas nos textos, porém
revela o compromisso e a tentativa de isenção, sempre necessário para
dar credibilidade aos temas abordados. Sem dúvida é um material que não
contempla todos os aspectos (faltou, por exemplo, a influência da
educação), tem pequenas falhas de análise, pelo fato dos pesquisadores
ainda desconhecerem as particularidades do movimento espírita, mas nada
grave e que comprometa o conjunto do projeto. Existem muitos
pesquisadores espíritas e não espíritas, bem como da umbanda e do
candomblé, que certamente poderiam ter enriquecido ainda mais a
publicação, caso houvesse tempo e espaço editorial para tanto. Enfim, é
uma ótima iniciativa e certamente não será a última pois o Espiritismo
ainda tem muito o que dizer e explicar sobre suas bases, repercussões e
influência na sociedade brasileira e no mundo atual. Parabéns ao editor e
sua equipe!
domingo, 4 de janeiro de 2015
BOMBA RELÓGIO da Saúde Mental:
O Ministro Arthur Chioro diz que ainda falta fechar 178 hospitais psiquiátricos, que segundo ele são "maquinas de romper vínculos familiares e sociais e também de cronificação de doenças". Para o ministro os pacientes em crise devem usar os Caps e serem internados em hospitais no máximo por 72 horas. E depois voltam ao Caps para acompanhamento. Tudo apoiado pelas famílias. É o que diz uma lei federal sobre o assunto. Mas, e quem não tem família? São milhares de pacientes acolhidos por instituições de beneficência (que não são manicômios públicos) e dezenas de milhares abandonados nas ruas e rodovias. Outro estopim aceso: os hospitais estão falidos e com seus bens alienados em dívidas bancárias sucessivas para cobrir as folhas de pagamento. O Ministério da Saúde se nega a dar verbas para quem mantém esse modelo hospitalar. Como fechar um hospital? Para onde vão os pacientes? Quem vai pagar as contas? E como elas serão pagas?
Foto: o célebre artista Bispo do Rosário e sua ficha de indigente num antigo manicômio público.
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